Comportamento - De volta à Música Eletrônica

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Para início de conversa, eu preciso dizer o quão a vida pode ser maluca. Eu SEMPRE fui apaixonada por música eletrônica e por algum motivo eu acabei deixando isso de lado, e olha que louco, as pessoas simplesmente não deveriam abandonar seus gostos, desejos e sonhos por causa de terceiros, confie em mim, não vale a pena. 

Tudo começou quando eu fui pedir dicas de fotografia com o Jeff, um cara que eu não via e não falava há anos. Ele fez uma postagem SENSACIONAL no Instagram pessoal dele, e é óbvio que a postagem possuía trilha sonora. Perguntei o autor da música e depois não paramos mais de falar sobre música eletrônica e eventos futuros, ele gentilmente me convidou para a Flip Out, ele me disse que ele iria com uma "galerinha", mas que eram todos bem gente boa. Aceitei o convite NA HORA e eu fui para um dos eventos mais legais de música eletrônica. E por último e não menos importante, quero compartilhar que conheci o Jeff através do meu irmão mais velho, eles fizeram TKD juntos, enfim. 

Há anos eu não me sentia tão ansiosa para um evento, os meus amigos não gostam de música eletrônica, talvez seja porque não compreendem a incrível batida da música com a letra, ou talvez porque não gostam mesmo. O evento teria 24 horas de duração, e eu pensei, será que eu vou aguentar? Não sou mais adolescente e é muito tempo de evento, mas a empolgação falou mais alto, e sim, eu aguentei mais ou menos 20 horas de evento. Como eu consegui essa proeza depois de tanto tempo? A resposta é simples, meu amor pela música eletrônica. Se fosse um evento de música sertaneja, com certeza o cenário teria sido diferente. 

Graças à esse evento eu tenho conhecido pessoas incríveis que dividem o mesmo amor pela música eletrônica. Seja Trance, Psy, Techno, House Music, Electro, Minimal, Acid House Etc. Voltar a viver coisas do passado, coisas que você realmente gosta faz uma diferença brutal. Não sei ao certo em qual momento da vida eu deixei de ir a Raves e eventos do qual EU gosto. A gente namora, começa a viver a vida do outro, infelizmente eu permiti deixar o que me faz feliz de lado, eu tenho a minha parcela de culpa. 

Hoje, desejo buscar a paz de espírito, leveza e entretenimento da melhor qualidade. Eu me sentia isolada porque eu estava na tribo errada, a minha tribo é outra, enquanto esses malucos de coração bom continuarem me aceitando por perto, é lá que eu quero estar. Uma tribo sem preconceitos, sem julgamentos, sem competições para ver quem é mais bonito, inteligente, esperto, o que tem as melhores coisas. Tudo bem eu ser branca demais, ter uma celulite aqui e outra ali, uma gordurinha nas costas que seja. Tudo bem o meu cabelo ser fino demais ou o meu olho chamar atenção demais, nessa tribo eu não sou julgada por isso. Acredite em mim, eu sou julgada pelo espirro que acomete em horas impróprias. A leveza da vida está no ar que respiramos, nos sentidos das coisas, no olhar do outro e por aí vai. 

Existe uma música do falecido Avicii (que Deus o tenha), no qual o clipe retrata bem o que eu estava vivendo nos últimos anos, andando pelas ruas e recebendo olhares tortos e de julgamento até chegar em um lugar aonde existem pessoas iguais ou parecidas comigo. Se você não sabe do que eu estou falando, assista ao clipe e depois tire as suas próprias conclusões.  Que a paz esteja com você, um beijo e até a próxima. 


HQ - Lenora - Edgar Allan Poe - Adaptação Juliana Fiorese

Esse mês eu recebi um dos pacotes mais legais do mundo. Em abril desse ano eu apoiei o projeto Lenora no Catarse. O Catarse para quem não conhece é uma plataforma de apoios para produções independentes. 


A Juliana Fiorese arrasa em tudo o que ela faz, sou fã dela no Instagram por causa dos marcadores de páginas e das ilustrações sensacionais que ela faz. A primeira HQ da Juliana que eu li foi a Clara Carcosa que você pode encontrar na loja online. Assim que eu fiquei sabendo do projeto para a segunda HQ eu fui correndo garantir a minha apoiando o projeto, o legal é que tinha vários tipos de recompensas para cada apoio, e o melhor, a minha HQ veio autografada!


A Lenora é baseada no famoso conto do Edgar Allan Poe - Lenore. É uma HQ bem melancólica e com uma pitada de horror, as ilustrações ficaram incríveis. Recomendo fortemente a leitura da HQ que custa R$ 35,00 na loja online.

Lenore
Edgar Allan Poe
1842
"A taça de ouro quebrada! O espírito da amada não vive! 
Ouçam do sino da badalada! Uma alma que atravessa o Estige
Guy de Vere, e o seu pranto? Chore agora ou nunca mais!
Eis o esquife sacrossanto onde a amada Lenore jaz!

Venha ler o último rito, venha entoar sem medo
Um réquiem para aquela que partiu tão cedo

Desgraçados! Queriam sua fortuna, odiavam sua altivez 
Ao vê-la enferma desejaram que nos deixasse de vez!
Como podem forjar uma prece, se são dignos de degredo 
Fingir pesar se quando viva a odiavam em segredo
Foram vocês que a mataram, e ela morreu tão cedo

Foi pecado, agora é tarde! Rezemos em contrição
Que o vento carregue aos mortos essa nossa oração
A doce Lenore partiu, quão triste foi o seu fado
Deixando a lamentar aquele a quem teria desposado

A linda moça inerte, num sepulcro esquecida
Cabelos ainda tão dourados, mas olhos já sem vida

"Fora!", os demônios expulsam o espectro injustiçado
A morta sobe então aos céus junto a um séquito alado
Para ocupar melhor lugar, com o Altíssimo ao seu lado
Que o sino então se cale, para não interromper seu voo
Que não mais regresse ao vale, que em vida a amaldiçoou
Agora tenho o coração sereno, e é até com alegria
Que recomendo o anjo a Deus, com esta última elegia!"

Edgar Allan Poe - Medo Clássico - Volume II - DARKSIDE

Instagram Juliana Fiorese - julianafiorese
Loja Online: Juliana Fiorese

Espero que tenham gostado, um beijo e até a próxima!

Série|Crítica - The Handmaid's Tale

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A série The Handmaid's Tale (O Conto da Aia) é uma série baseada no livro de mesmo título da autora Canadense Margaret Atwood. O livro foi escrito em 1985 e é uma distopia. Nesse post eu não irei dar tanta ênfase ao livro, irei focar na série.

A série é transmitida pelo serviço de streaming Hulu. 

A 1ª temporada é bastante fiel ao livro, com um detalhe aqui e outro ali de diferente. Eu li o livro primeiro e depois eu assisti a série. Confesso que fiquei muito chocada com o conteúdo, e como a trama se desenvolve. A série tem como atriz principal June Osborne (Elisabeth Moss), que faz o papel de uma Aia atribuída à casa do Comandante Fred Waterford (Joseph Fiennes). Até o presente momento a série possui 3 temporadas. A 3ª temporada foi lançada em 5 de junho de 2019, e a 4ª temporada já foi confirmada pelo serviço de streaming.

Os Estados Unidos não existe mais, agora é o Regime de Gileade como é mencionado no livro e na série. A série é bem dramática, e eu diria que um pouco pesada no quesito violência. Houve uma revolução nos Estados Unidos baseado em trechos isolados da Bíblia, no Velho Testamento, uma revolução completamente extremista. As mulheres de todas as classes são reprimidas de alguma forma, quanto menor a sua casta, menos direitos você tem. 

As mulheres tem suas contas bloqueadas e perdem seus empregos. Tudo é relacionado à religião e ao nome de Deus. A taxa de natalidade tem diminuído bastante e o Governo sofre um golpe de estado, quando a população percebe de fato o que está acontecendo, alguns decidem fugir, mas é tarde demais. Uma guerra civil se instaura na República de Gileade e as pessoas são divididas por classes. O homossexualismo não é permitido, casamentos homossexuais não valem mais. Ou seja, só é permitido casamento entre homem e mulher.

Os Comandantes:

Existe a classe dos Comandantes que são a hierarquia nesse regime, esses Comandantes são casados e geralmente suas esposas não possuem filhos ou não podem engravidar. As mulheres também perdem o direito de ler e escrever (incluindo as esposas - leitura da conhecimento - conhecimento da poder), na segunda temporada, durante uma viagem diplomática ao Canadá, Fred e Serena são recebidos com educação e cortesia, porém, Fred segue com seus compromissos políticos enquanto Serena recebe seu cronograma com imagens ao invés de palavras. Me imaginei nessa situação, eu certamente iria para o muro (ser morta) porque eu não consigo pensar em viver em um local do qual eu fosse privada da escrita e da leitura.  

Serena Joy Waterford (Esposa do Comandante) - Comandante Fred Waterford
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Cronograma da Serena Joy no Canadá
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As Marthas:


Existe a classe das "Marthas" que são mulheres que na série usam uma roupa de cor acinzentada. Essas são geralmente mulheres mais velhas, ou que não podem engravidar, ou que não se encaixam em outra classe. As Marthas são responsáveis por cuidar da casa, cozinhar, ajudar a cuidar das crianças e dar assistência as Aias.

Rita (Amanda Brugel) Martha na casa da Serena Joy e do Fred Waterford
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As Aias:


As Aias são mulheres que segundo a República de Gileade cometeram um "Pecado". No caso da June, ela é casada com o Luke Bankole (O.T. Fagbenle), porém, ele já tinha sido casado antes, como a June é a segunda esposa do Luke, isso é considerado crime e pecado. Em uma época em que a taxa de natalidade é baixa, o fato de June ter dado a luz a uma menina saudável, Hannah Bankole (Jordana Blake), faz da personagem principal uma mulher fértil em Giliade. As Aias usam a cor vermelha, uma cor que chama atenção e facilita a identificação no meio das pessoas e da população de Gileade. 

June Osborne
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As Aias precisam seguir regras rígidas. Elas vivem em função da vida dos Comandantes e não são chamadas pelo seu nome de origem, exemplo: A June pertence a casa de Fred Waterford e passa a se chamar Offred (Of em inglês é De + o nome do Comandante Fred = De Fred) é isso mesmo, ela é "do Fred", ela pertence a ele. Geralmente uma Aia fica 2 anos na casa de um Comandante até se mudar para outra casa. Mas o mais chocante na minha opinião são as cerimônias. 


A Cerimônia: 

Na primeira vez que eu li a parte da cerimônia no livro eu chorei muito. Na série é ainda mais chocante. As Aias são estupradas uma vez ao mês, em um estupro ritualizado. Essas mulheres não tem escolha nenhuma, ou elas passam por isso ou são enviadas para as colônias para trabalho forçado com material radioativo. 

A higiene é extremamente importante, a Aia toma banho e posteriormente os habitantes daquela casa se reúnem para a leitura da bíblia e uma oração. A cerimônia não tem como intuito prazer sexual. Na série a esposa se senta na cama e a Aia deita na beirada da cama com a cabeça entre as pernas da esposa, as mãos da Aia são seguradas pela esposa, esse ato representa uma só carne. Esse ritual é baseado na história bíblica de Raquel, Jacó e Bila (serva de Raquel) que deu à luz filhos para a Raquel que era estéril. O Comandante não pode ter qualquer tipo de contato com a Aia.

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Na série depois da cerimônia, a Aia deve ficar com as pernas para cima, apoiadas em um travesseiro, porém, Serena Joy humilha Offred e manda que ela levante e saia. June (Offred) em um dado momento em seu quarto depois da cerimônia, descreve que o gozo de seu Comandante está escorrendo entre as suas pernas, ela diz também que consegue sentir o cheiro. É nojento.


As Aias em momento nenhum podem ter relações sexuais fora do ritual, isso é considerado muito grave, um ato pecaminoso, fornicação. A função da Aia é a procriação, sem contato físico, sem amor ou qualquer coisa do tipo.

The handmaid's tale é uma série chocante, apesar do absurdo que tanto o livro quanto a série apresentam, faz com que a gente reflita sobre várias coisas do nosso cotidiano.

A gente acompanha também a saga incessante de June (Offred) para encontrar sua filha Hannah.

As Tias:

As Tias são mulheres mais velhas, algumas se voluntariaram para o cargo, são mulheres que preparam as Aias. Essas mulheres usam uma roupa de cor marrom. Elas são responsáveis pela lavagem cerebral das Aias, ajudam na preparação para o ritual... Elas são responsáveis também pelo centro vermelho, lugar aonde as Aias aguardam para serem enviadas para um novo posto. Quando uma Aia não "se comporta bem" as Tias cuidam das punições, e cá entre nós, as punições são bizarras. 

Tia Lydia (Ann Dowd)
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Eu tentei resumir ao máximo a grandiosidade dessa série. Mas nada substitui a experiência  de ler ao livro ou assistir a série. É impactante. Mas eu recomendo de olhos fechados, vale super a pena ler e assistir. 

Você encontra a 1ª e 2ª temporadas no Globoplay.

Espero que tenham gostado, beijos e até a próxima!



Livro|Lifestyle - Vidas muito boas - As vantagens do fracasso e a importância da imaginação

Foto: Bárbara Bertoldo

J.K. Rowling é a minha escritora favorita da atualidade. A história de vida dessa mulher é incrível, ela foi do céu ao inferno e a partir de uma ideia criou a saga Harry Potter. A escrita dela é gostosa de ser lida, cheia de reviravoltas, bom humor e muito sacarmo. Quando eu sei  que a J.K. vai lançar um livro, eu já sei que o livro será bom.

Vidas muito boas é o discurso que a J.K. fez para os formandos de Harvard, nesse discurso ela fala de fracassos, sucessos e de que o diploma da faculdade não é garantia para um bom emprego ou uma vida boa. Mas esse discurso me fez repensar sobre vários momentos na minha vida, em como eu tenho tomado as decisões e principalmente, deixar de fazer aquilo que eu gosto para agradar aos outros. 

"A primeira coisa que gostaria de dizer é "obrigada". Não só a Harvard me conferiu uma honra extraordinária, como as semanas de medo e náusea pensando neste discurso de formatura me fizeram emagrecer. Uma situação em que não há perdedores! Agora, só preciso respirar fundo algumas vezes, olhar para as bandeiras vermelhas e me convencer de que estou na maior reunião da Grifinória do mundo." J.K. Rowling 

O que mais me chamou atenção no discurso foi dar importância a imaginação, o que nem sempre é levado a sério. Muitas vezes deixamos a imaginação de lado pelo simples fato de seguir com o "protocolo". Eu mesma, sempre tive vontade de escrever, mas acabei deixando de lado para trabalhar, fazer faculdade e seguir com a profissão. Foi o que a minha família esperava de mim e o que eu julgava certo. Não estou arrependida e tenho gratidão por ter me formado em Letras Inglês. 

Hoje, desejo muito mais do que eu desejava antes de entrar na faculdade. Ler é a minha paixão e eu quero ler o máximo de livros que eu conseguir. A cada dia que passa tenho gostado mais e mais de escrever, então esse livro tem muito a ver comigo, com a minha personalidade. Os pais da J.K. esperavam que ela fizesse um curso profissionalizante e que tivesse um emprego, já que eles vieram de origem pobre.  Os pais e a família só querem o nosso melhor, na maioria dos casos. J.K decidiu estudar Literatura Inglesa, se casou e teve uma filha. Seu casamento foi um fracasso, ela perdeu tudo, e viveu da ajuda do governo. 

Em meio ao caos, J.K. escreveu uma das sagas de maior sucesso no mundo, ela não esperava por esse sucesso todo. O fracasso faz parte da vida do ser humano, faz parte do crescimento. Quando fracassamos, passamos a enxergar a vida sob uma perspectiva diferente e se soubermos aproveitar esse momento, por mais doloroso que seja, podemos criar boas ideias a partir da imaginação. 

Foto: Bárbara Bertoldo

"Gostaria de deixar claro, entre parênteses, que não culpo meus pais pela perspectiva deles. Existe um prazo de validade para culpar os pais por guiarem vocês para o lado errado: no momento em que vocês têm idade para assumir o controle, a responsabilidade é sua. Além disso, não posso criticar meus pais por torcerem para que eu nunca vivesse na pobreza. Eles mesmos eram pobres e antigamente eu era pobre, e concordo plenamente com eles que não é uma experiência enobrecedora. A pobreza acarreta medo, estresse e às vezes depressão; significa mil humilhações e pequenas dificuldades. Sair da pobreza por seus próprios esforços - isto é motivo de orgulho, mas a pobreza em si só é romantizada pelos tolos." - J.K. Rowling

Esse é o melhor trecho do discurso na minha opinião. Você assumir o controle... a responsabilidade é sua... isso é muito verdade. Ninguém vai fazer nada por você a não ser você mesmo. É tão bonito ver alguém que luta por seus ideais, é inspirador. Se você tem um sonho, um desejo, corra atrás, acredito que vale a pena. 

Vou parando por aqui porque vale a pena ler o discurso e sentir a mesma emoção que eu tive quando li pela primeira vez. Esse é um dos meus livros de cabeceira e sempre que posso leio novamente. 

Foto: Bárbara Bertoldo
Espero que tenham gostado, beijos e até a próxima ;)

Ficha Técnica: 
Número de páginas: 70
Ano de lançamento: 2015
Gênero: Auto-ajuda 
Editora: Rocco 
Sinopse: Quando foi convidada a fazer o discurso de paraninfa na Universidade Harvard, J.K. Rowling escolheu falar à turma de formandos sobre dois temas que lhe são muito caros: os benefícios do fracasso e a importância da imaginação. Ter a coragem de fracassar, disse ela, é tão fundamental para uma vida boa quanto qualquer medida convencional de sucesso; imaginar a si mesmo no lugar do outro - em particular de alguém menos afortunado - é uma virtude exclusivamente humana a ser alimentada a todo custo.

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Livros - A Princesa salva a si mesma neste livro

Esse é um tipo de achado em livraria que emociona a alma. Passeando pela Cultura, como quem não quer nada, encontrei uma pilha de livros que me chamou atenção pela capa e pelo nome peculiar para um título de livro. Decidi então investir, e para minha surpresa, que livro fofo e maravilhoso.


Amanda Lovelance é poeta e vive em Nova Jersey com seu noivo, formada em Literatura de língua Inglesa, é autora do grande sucesso "A princesa salva a si mesma neste livro". Fã de Harry Potter (pontos para ela!), a autora mostra toda a sua sensibilidade em um livro de poesias.

"tenho
tanto amor
para dar,
mas niguém
nunca
o quis."
- um copo transbordando

O livro é publicado pela editora LeYa no Brasil, dividido em quatro capítulos que falam de poesias sobre amor, inspirações, sofrimento redenção e que nós podemos escolher nosso final feliz tudo com muita leveza.

Recomendo fortemente esse livro, ele pode ser uma grande lição de vida e mudança de perspectiva, ou somente o empurrãozinho que a vida está precisando.

As pessoas andam tão distantes umas das outras, egoístas, pensam em si o tempo inteiro. Falta um pouco de empatia também. Esse livro mostra como a gente pode ser forte em meio a várias provações que passamos pela vida. Problemas todos nós temos, a forma de como encaramos esses problemas é que faz toda a diferença. Em um mundo aonde a depressão e a ansiedade estão cada vez mais recorrentes, devemos lutar para aproveitar o que a vida tem de melhor para oferecer.



“você pode
me odiar
para sempre
se é isso
que realmente quer,
mas
amigos
não deixam
amigos
tornarem-se
dragões sonolentos,
não
quando
as marcas das garras
eram tão frescas
quanto às
minhas.”

-machucar os outros é uma opção



Fica a dia de um livro sensacional, que fala dos problemas da vida de um forma simples e bonita, tudo em forma de poesia. Você pode encontrar a autora como 'ladybookmad' no Instagram, Twitter e Tumblr.

FICHA TÉCNICA
Onde comprar: Amazon | Livraria Cultura | Submarino | Saraiva

Número de páginas: 208
Ano de lançamento: 2017
Gênero: Poesia
Sinopse Oficial: Amanda Lovelace, é comparado ao fenômeno editorial, de Rupi Kaur, com o qual compartilha a linguagem direta, em forma de poesia, e a temática contemporânea. É um livro sobre resiliência e, sobretudo, sobre a possibilidade de escrevermos nossos próprios finais felizes. Não à toa ganhou o prêmio Goodreads Choice Award de melhor leitura do ano de 2016, escolha do público.A princesa salva si mesma neste livro, Outros jeitos de usar a boca.

Esta é uma obra sobre amor, perda, sofrimento, redenção, empoderamento e inspiração. Dividido em quatro partes (“A princesa”, “A donzela”, “A rainha” e “Você”), o livro combina o imaginário dos contos de fada à realidade feminina do século XXI com delicadeza, emoção e contundência. Amanda, aclamada como uma das principais vozes de sua geração, constrói uma narrativa poética de tons íntimos e cotidianos que acolhe o leitor a cada verso, tornando-o cúmplice e participante do que está sendo dito. Acessível e de fácil compreensão, seu A princesa salva a si mesma neste livro vai tocar os corações até mesmo de quem não gosta ou não tem o hábito de ler poesia, pois aborda sentimentos comuns a qualquer ser humano, principalmente às mulheres.

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